domingo, junho 17, 2007

 

Xiii, já?

Só agora reparei que estou quase a chegar aos 1000 visitantes. Com uns míseros 40 posts, em mais de um ano. É obra... Dá uma média de 3 posts por mês, o que deve fazer de mim a pior blogger de todos os tempos. E mesmo assim chego aos 1000! Obrigada aos meus 2 leitores, sem vocês e as vossas 300 visitas isto nunca seria possível. Até estou emocionada, sniff....

 

Ah!,

...e estive cerca de meia-hora a tentar entrar, que após tanto tempo ele já não me reconhecia. Só para dizer isto: Lamego! Ahahah, já não me ria assim há muito tempo, obrigada, primaço!

 

Ausência

Tenho de justificar o meu afastamento aos meus dois fiéis leitores, que mesmo após meses sem novidades, visitam o meu blog religiosamente: são eles o meu primo Sérgio e um anónimo, com laivos de stocker. Desculpem, mas simplesmente tive de fingir que tenho vida para além da net, senão ainda ficava com fama de nerd e dizem que isso não é lá muito apelativo para o sexo oposto. Assim, e apesar da vontade de postar ser avassaladora, a minha ausência impunha-se até o meu objectivo ser cumprido. Já foi. Estou de volta. Só para avisar.

quinta-feira, abril 05, 2007

 

E puf! Fez-se o chocapic

E resolver finalmente actualizar o blog e constatar que, qual David Copperfield, ele desapareceu? O pânico, porque, apesar de não ser muito assídua nas minhas crónicas, estimo muito este meu espaço e não o quero ver por aí ao deus-dará! Depois de muitas complicações, pedidos de ajuda, polícia, cartazes em tudo o que era poste de electricidade, o filho pródigo voltou. Só não matei um porco em sua honra porque não tenho nenhum, mas comi uma sandes de fiambre.

domingo, março 04, 2007

 

Narizes

Já alguma vez perderam a noção de que têm nariz? De que a vossa cara não acaba nas bochechas, mas que existe ainda uma proeminência que, sim, ainda vos pertence? Isto pode parecer um pouco estranho, mas tem-me acontecido com demasiada frequência, ultimamente...
Ele é abrir a porta e dar com ela no nariz, baixar-me e bater com o prolongamento narigal na mesa, aproximar-me do espelho para um eyeliner bem aplicado e chocar comigo própria, you name it! E não estou a colocar a questão meramente como uma curiosidade; esta desconsciencialização das minhas extremidades está-me a trazer repercussões verdadeiramente dramáticas, porque imediatamente a seguir a estes episódios fico mais consciente do que nunca de que também eu tenho um nariz, que nesse momento se torna bastante doloroso.
E, para que não haja dúvidas, nem para mim nem para ninguém, de que o meu nariz está cá para ficar, neste momento está com o dobro do tamanho normal, com uma cor entre o púrpura e o azul.

sábado, fevereiro 17, 2007

 

Recebida por e-mail

A maneira simples de legislar:

Despenalização da violência doméstica já.

Todos os dias, no nosso país, milhares de pais de família batem na mulher e nos filhos por não terem condições para manter uma família na ordem.

Estes maus-tratos são penalizados pela lei bárbara do nosso país, o que resulta num elevado número de violência doméstica clandestina no nosso país.

Alguém que não tenha condições para açoitar uma família não desejada é obrigado a recorrer à violência doméstica clandestina, muitas vezes resultando em danos psíquicos e físicos irreparáveis para o pai ou então a ir para o Mali ou para o Irão onde a prática é legal há vários anos.

Muitas vezes quem não tem possibilidades de ir para o Irão é obrigado a açoitar a sua família em condições deploráveis, em virtude da lei repressiva e obsoleta do nosso país que não reconhece ao pai o direito de optar pelo que acha melhor para a sua família.

Em vez disso o estado intromete-se naquela que é uma decisão do foro pessoal e da consciência de cada um e humilha os pais tratando-os como criminosos e julgando-os retrogradamente.

Está nas suas mãos acabar com o flagelo da violência doméstica clandestina.

Vamos mudar a lei!

Ao dizer que não, estará a dizer que não quer que nada mude. Estará a dizer que nos últimos anos andou a sustentar deputados que dormem na assembleia sem apresentar propostas sérias de combate aos problemas sociais que não passem por ignorar direitos humanos fundamentais e consagrados na Constituição.

Ninguém bate na família de ânimo leve. Para o fazer é porque se tem fortes razões de natureza complexa; natureza esta demasiado complexa para ser tratada em tribunais e pelo sistema penal.

Porque não dar a oportunidade ao pai de decidir?

Por tudo isto a única solução é dizer que sim.

Sim à despenalização da violência doméstica por opção livre do pai
de família, quando realizada de cinto e em estabelecimento autorizado.

Estará a garantir que um pai de família lhes dê um enxerte de porrada, em segurança e que seja mais bem aconselhado no sentido de um planeamento familiar mais consciente e possibilitar que a violência doméstica seja aplicada por técnicos profissionais e a
garantir o anonimato.

Não há solução que não passe por legalizar a prática da violência doméstica.

A actual lei persegue e humilha. Diga que sim para mudar a lei.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

 

"Se quiser saber moradas ou telefones, pressione tecla 1."

Hoje, no Providence (série do People + Arts), fizeram uma tradução digna de aplausos. Durante um desmaio de um personagem, em que outro diz "Call 911!", a tradução foi "Liguem para o 118!"

Estou mesmo a imaginar o diálogo:
- Estou, preciso de uma ambulância para o local X agora!
- (Para informações sobre moradas, pressione tecla 1)
- Não está a perceber, temos uma pessoa inconsciente, rápido!
- (Para informações sobre números de telefone, pressione tecla 2)
- Mas está a brincar, é uma E-M-E-R-G-Ê-N-C-I-A!
- (Para falar com um operador, pressione tecla 3)
- ....


Consegui passar pelo dia 14 sem comentários. Ufff...

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

 

A culpa é do Fernando

Nunca deveria ter dado ouvidos a um homem tão inconstante como ele. Mas as suas belas palavras convenceram-me e deixei-me levar por elas. E por isso lá vou ter de ir a oral a uma cadeira que julgava já feita. Foi por acreditar nisto:

"Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa...

Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.

Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!

Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.

O mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca..."

que agora estou com o calendário todo lixado. Para a próxima estudo!

 

E queria a factura, por favor.

Decidiu este nosso governo criar uma lei que obriga o cidadão a declarar as doações que faz, mesmo entre familiares, estando obrigado assim ao pagamento de imposto. Ora isto desvirtua todo o sentido de família, onde se espera que haja espírito de união e entreajuda. Agora, se tivermos um tio, primo, avô, neto, a precisar de ajuda, bem a pode esquecer! E, não tendo a certeza, penso que o mesmo se aplica aos filhos.

Isto leva-me a pensar que, se por acaso um dia me lembrar de dar uma esmola mais generosa a um pobrezinho na rua, vou ser obrigada a exigir-lhe a factura, para poder declarar a minha doação e cumprir todos os parâmetros legais. Haja pachorra...

terça-feira, fevereiro 06, 2007

 

Elas andem aí ou como eu sou uma cobarde

Estava eu a dirigir-me calmamente à sala, para relaxar um pouco antes do jantar a ver uma série estupidificante, quando detecto um movimento suspeito na parede. Sim, era uma CENTOPEIA! Grande, gorda e feia. A 15cm do sítio onde a minha cabeça passaria. Pânico absoluto. Considerei as minhas opções: ignorá-la e seguir com o meu programa, ou matá-la. Como já referi aqui, não sou muito adepta de deixar monstros à solta em minha casa, por isso corri à procura de uma vassoura. Ao fim de muito procurar, lá a encontrei, escondida num canto. E nessa altura só pensava onde é que a centopeia já estaria. Provavelmente, a seguir-me o rasto. Desci já armada, ao encontro do perigo, e lá estava ela, no mesmo sítio. E foi então que aconteceu: senti o sangue a fugir-me, começaram os suores frios e a cobardia apoderou-se de mim. Confesso que fiquei mais de 10 minutos parada, de vassoura na mão, a vigiar os movimentos de uma centopeia, à espera que alguém chegasse a casa para fazer o trabalho sujo por mim. E que só não telefonei ao resto da família a perguntar se demoravam muito porque o telemóvel estava lá em cima e eu não me atrevia a desviar o olhar por um segundo do meu alvo.
Até que ela se mexeu! E o pavor de a perder de vista foi maior do que o de a matar. Então nessa altura, uma fúria assassina tomou conta de mim e colei a vassoura à parede com toda a minha força. E rodei-a, pressionei-a com mais força, sempre a ver se não havia fugas. E assim se passaram mais 10 minutos, pois entretanto, toda a coragem se foi e voltei a esperar que alguém chegasse a casa e me tirasse daquela posição tão incómoda. Como ninguém aparecia, fui aliviando devagarinho a pressão, até se vislumbrar um pedaço do animal, imóvel. E depois outro pedaço. E ainda outro. Achei que podia finalmente afastar a vassoura toda e pousá-la no chão. Fiquei sem saber o que lhe fazer, pelo que decidi abandonar os despojos de guerra e vir-me embora. A vassoura lá está, encostada a um armário, com os restos mortais ainda nos seus fios.


Só espero que não me apareça mais nenhuma, porque agora não pego de certeza na vassoura!

domingo, fevereiro 04, 2007

 

Plano B

À falta de um plano A, decidimos ir ontem ao Plano B. Parecia o Caldeirão Escoante do Harry Potter, só as pessoas com bom aspecto é que o conseguiam ver, os grunhos todos que andavam por aquela zona mantinham-se estranhamente afastados. Mas ainda bem, é a chamada selecção natural.

A decoração era a coisa mais estranha que já vi: sofás com aspecto de terem estado no sótão dos avós durante 60 anos, quadros que invocam todo o espírito de comunhão e beleza noctívaga ("A Última Ceia, Mona Lisa, ...), candelabros a que só faltavam as teias de aranha pendentes, um piano, enfim, até me admirei de não ver lá o Drácula a beber um Bloody Mary. Mas o melhor de tudo ainda era o quadro do padre no quarto de banho, sem dúvida para vigiar a decência das senhoras que o frequentavam, não fosse uma destravada qualquer estar a usar fio-dental ou a ter uma conversa menos própria.

Mas o espaço é giro, sim senhor, vale a pena, a música é boa, tem zonas mais calmas, que dão para pôr a conversa em dia sem derretermos as cordas vocais. A voltar, mas de preferência num dia em que possa aproveitar direito...


Ah, é verdade... Parabéns, Francisco! :)

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

 

Porque acho que sou o Colin McRae

Inscrevi-me ontem no Desafio Seat, convencida por um amigo que também gosta destas coisas. Eram 3:30 da manhã, as inscrições tinham começado às 00:00 e já ficámos como suplentes. Estou mesmo a imaginar o pessoal colado aos pcs, a abrir o site de 2 em 2 segundos para ver se já se podiam inscrever. E nós, desconhecedores da competição feroz que envolve o acontecimento, pensámos que 3:30 ainda era cedíssimo, não havia dúvida de que íamos conseguir. Yeah, right!
Para o ano já sei, ponho toda a gente cá em casa colada a um pc, preparados para me inscreverem (não vá o diabo tecê-las e algum falhar, ou assim), que assim tenho pelo menos a oportunidade de desistir airosamente, para não passar uma grande vergonha em frente a 399 gajos e poder manter a fama de grande condutora.

 

Os Sousa Ribeiro

Os Sousa Ribeiro são uma família grande. Muito grande, até. Há quem diga que são a maior família do Porto.Isso já não sei, mas são muitos. Os Sousa Ribeiro falam alto, mesmo muito alto. Os "outsiders" ficam sempre com medo de estar a presenciar a discussão que vai dividir a família para sempre. Mas não, os Sousa Ribeiro estão apenas a conversar. Os Sousa Ribeiro gostam de comer.E comem muito. Onde quer que vão, levam sempre comida suficiente para alimentar 10 famílias. Mas comem sempre tudo. Porque os Sousa Ribeiro gostam de viajar. E gostam de viajar todos juntos. Não é fácil mobilizar e organizar as viagens de família, mas há sempre um Sousa Ribeiro que acaba por falar mais alto que os outros todos e tomar as decisões. E os Sousa Ribeiro 3ª geração estão a seguir o mesmo caminho. Por tudo isto, os Sousa Ribeiro são únicos.


E eu adoro ser uma Sousa Ribeiro. :D

 

Adenda

E já agora, podiam ter 24h de emissão, não? É que os noctívagos como eu ficam sem nada para ver até às 3h e tal, quando dá The 70´s Show, na tvi. E a partir das 4:30h também só ficam as televendas. Vá lá...

 

"Olá, sou a Inês e sou Foxólica."

Agora respondem todos em coro: "Olá, Inês!"
É verdade, estou completamente viciada nas séries da Fox e Fox Life. Ele é Grey´s Anatomy, House, Prison Break, Las Vegas, Will & Grace, you name it! Já sei os horários de cor, largo tudo o que estiver a fazer por um episódio novo, enfim, estou completamente apanhada. Diria mesmo que a Fox Life é o canal perfeito, não fosse um pequeno senão: a Ilha da Tentação, versão brasileira, Herbert-Richards. Mas o que é isto, meus senhores? Que ideia insana é esta de tentar meter um programa... MAU, no meio de tanta qualidade? Achavam mesmo que ia passar despercebido, que o público estaria tão enlevado com um Dr. Shepherd, que nem ia notar?? É realmente imoral que nos façam descer à realidade medíocre da televisão nacional de uma forma tão abrupta. Por isso, senhores da Fox, se me estão a ler, eliminem esse programa para mentecaptos do vosso canal, que é um insulto a devotos como eu.

segunda-feira, janeiro 29, 2007

 

E porque nada é eterno...

...decidi retornar às lides bloguísticas. Estive a um passo de desistir, visto que o blogger só me pôs dificuldades, desde pedir a password do estaminé (lembro-me lá dessas trivialidades, eu agora é so de antagonistas de receptores beta1 para cima!) até obrigar-me a actualizar para o "novo" blogger, com contas novas pelo meio, eu sei la! Parece que nesta ausência de 4 meses a internet se pôs no futuro. E eu, qual velhota reaccionária, a fazer finca pé para manter tudo na mesma. Agora vamos lá ver se consigo ser mais assídua, isto se o blogger me deixar, claro, que se me impuserem mais mudanças e passwords para decorar, sou bem capaz de dar o tilt...

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